quarta-feira, 24 de novembro de 2010

USP reúne especialistas brasileiros e japoneses para debater TV digital

Produção em 3D, novas tecnologias digitais, aplicações interativas e acessibilidade serão alguns dos temas abordados.

Será realizado entre os dias 6 e 8 de dezembro no Campus Butantã da Universidade de São Paulo (USP) o “I Simpósio Brasil Japão sobre Avanços em Televisão Digital”. O evento, que tem o apoio do Fórum SBTVD, reunirá estudantes, profissionais e pesquisadores envolvidos com o desenvolvimento de tecnologias na área de televisão em ambos os países e servirá de oportunidade para a troca de experiências e formulação de propostas inovadoras para o setor.

As novas aplicações interativas e recursos de acessibilidade digital, mobilidade e convergência e o futuro dos equipamentos multimídia serão alguns dos temas tratados por especialistas brasileiros. Entre os palestrantes internacionais, os principais assuntos debatidos serão os novos paradigmas da TV de ultra alta definição, com especial enfoque do seu impacto na produção de arte; os avanços e novos sistemas para a produção em 3D; a convergência de mídias e serviços de NGN (Next Generation Networks – Redes de Próxima Geração); e a evolução e o futuro das tecnologias digitais (veja lista de palestrantes aqui: http://www.sbjtvd.org.br/index.php?acao=palestrantes).

Encomendado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Simpósio insere-se no contexto da cooperação científica e tecnológica entre Brasil e Japão na área de TV digital, estabelecida no acordo de adoção do sistema ISDB como base para o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre.

Os interessados em participar do Simpósio deverão realizar sua inscrição pelo site do evento até o próximo dia 26 (sexta-feira) ou então no próprio local das atividades a partir do dia 6 de dezembro (segunda-feira), mediante pagamento de taxa de inscrição. Os valores variam de R$ 100,00 a R$ 250,00.

Local:
Auditório Professor Francisco Romeu Landi
Prédio da Administração da Escola Politécnica da USP
Edifício Engenheiro Mário Covas Jr.
Av. Prof. Luciano Gualberto, travessa 3, nº 380
Cidade Universitária – Campus Butantã

Mais informações em: http://www.sbjtvd.org.br

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

União internacional de telecomunicações reconhece todas as normas para TV digital brasileira

Conjunto de oito Recomendações aprovadas apóiam a promoção do ISDB internacionalmente.
Na reunião encerrada em 29 de outubro de 2010, foram aprovadas pela UIT (União Internacional de Telecomunicações – organismo vinculado à ONU para as tecnologias de comunicação de informação) a revisão da Recomendação ITU-R BT. 1722, que diz respeito à harmonização de formatos para aplicações de TV interativa, e uma nova Recomendação sobre arquitetura de middleware para TV digital (ainda sem número). Com a decisão, todas as normas padronziadas para a TV digital brasileira passam a ser reconhecidas pelo organismo.
As aprovações finalizam um processo que se estendeu por pouco mais de dois anos e que além do Módulo Técnico do Fórum SBTVD também contou com a participação ativa de representantes da Anatel e da ABNT.
Ana Eliza Faria e Silva, membro do Fórum e coordenadora do módulo técnico da entidade, destacou a importância das recentes aprovações que incluem o middleware brasileiro entre as alternativas tecnológicas para TV Digital e equiparam o JavaDTV ao GEM (Globally Executable MHP).
Segundo ela, o processo só foi concluído devido aos esforços dos diversos organismos brasileiros envolvidos na questão, uma vez que até o início da transmissão digital no País, nenhuma entidade de padronização brasileira havia sido qualificada para a citação e referência em recomendações da UIT. “Este êxito é conseqüência de um longo trabalho levado a cabo pelo
Fórum SBTVD, ABNT e Anatel, e mais um passo dado para a consolidação internacional do padrão ISDB”, analisou.
Para Frederico Nogueira, presidente do Fórum, a aprovação de ambas as recomendações junto às anteriores inserem o País num novo cenário, em que deixa de ser apenas consumidor para assumir a posição de produtor. “Hoje nós somos oficialmente produtores de tecnologia, fato que beneficiará a indústria brasileira e as instituições de ensino ligadas ao setor, bem como a sociedade num todo”, concluiu.